Portugal tem uma das maiores áreas florestais da Europa, que ascende aos 3,3 milhões de hectares correspondendo a 38% do território nacional e que é característica de um clima mediterrânico.
Mas se o potencial da floresta portuguesa pode ser considerado um factor positivo, o que é certo é que as dificuldades que lhe são inerentes continuam a surgir e a contribuir para o declínio deste bem que é um dos mais antigos do país, trazendo implicações ao nível económico, social e também ambiental.
Os incêndios são um dos principais problemas todos os anos. A sua violência e extensão destroem, ano após ano, não só centenas de hectares de floresta como também as camadas superficiais do solo o os seus componentes orgânicos, acelerando o processo de erosão.
As chuvas ácidas, fenómeno resultante da dissolução de gases poluentes nas nuvens e na chuva, é uma das causas de grandes alterações biológicas na floresta.
Estes gases, ao reagir com a água, formam ácidos que matam muitas plantas e que não deixam sequer que outras se cheguem a desenvolver. Outro exemplo é a introdução na floresta daquilo a que se chama espécies invasoras.
Estas espécies, como o eucalipto, que foi traduzido da Austrália e da Tasmânia, ou como o pinheiro bravo que apesar de ser uma espécie nativa como também transmitem doenças e a perda da variabilidade genética.
Fonte:www.readmetro.com
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