terça-feira, 12 de abril de 2011

OCDE: Portugal tem de melhorar custo-eficácia das políticas ambientais

" A avaliação ambiental de Portugal na última década é, globalmente, positiva, emboram permaneçam certos desafios - chave no sector. A concluão é dada pelo 3º relatório do Ambiente em Portugal da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), divulgado hoje, que aponta a melhoria da relação custo - eficácia das políticas ambientais como o principal desafio a curto prazo para o país. (...)" No dia de ontem foi publicada uma notícia, no site Portal Ambiente Online, sobre a avaliação ambiental em Portugal, realizada pela OCDE. Nesta avaliação foi emitido um relatório relativo à relação custo - eficácia das políticas ambientais. Segundo este relatório, Portugal teve, na última década, uma posição "globalmente positiva", embora seja apontado como principal desafio a mlheoria da relação custo - eficácia das políticas ambientais, a verificar-se num curto espaço de tempo. De acordo com o que é avançado na notícia, Portugal foi elgiado na tendência, que levou a cabo, de redução de emissões poluentes, nos progressos da gestão de resíduos, na definição de políticas para a gestão da natureza e da biodiversidade, etc. A propósito da redução de emissões poluentes para a atmosfera, Portugal, mais precisamente a cidade de Almada (na margem sul do Tejo), foi congratulado com o prémio da Semana Europeia da Mobilidade. Este prémio, que é atribuído pela Comissão Europeia, visa distinguir as cidades que se empenham na campanha mundial de sensibilização para a mobilidade sustentável. Esta campanha, levada a cabo por diversas cidades europeias, visa contribuir para a redução do impacto do tráfego nas cidades e na divulgção de soluções mais "verdes". Para quem vivi na margem sul do Tejo (como eu), pode testemunhar o quão diferente, evoluída e "verdocas" se encontra a cidade de Almada, devido às operações sustentáveis realizadas pela autarquia. Regressando ao tema inicial deste comentário, é, ainda, indicado na nótícia avaçada pelo Portal Ambiente Online, que um dos aspectos relativamente aos quais Portugal fica muito aquém, está relacionada com os efluentes domésticos. Segundo o que é avançado pelo relatório da OCDE, estes efluentes domésticos continuam a afectar a qualidade da nossa água, bem como os resíduos industriais e municipais, que estão a aumentar, e ainda, a constante procura de energias, devido ao crescimento de serviços como os transportes e o turismo, que está a fazer pressão nos habitats naturais e na biodiversidade. Tendo em conta os dados lançados pela OCDE, pergunto o que mais se pode fazer para melhorar, ou evitar, estes aspectos críticos, tanto a nível doméstico, local e nacional?

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