Se há algum domínio em que nos podemos orgulhar de Portugal, este domínio é o das energias renováveis. Aliás, outra solução não poderia ser de esperar atentas as condições de que dispomos: uma rede hidrográfica relativamente densa, uma elevada exposição solar média anual e uma vasta frente marítima que benefícia dos ventos atlânticos, que nos permitem aproveitar o potencial energético da água, luz, das ondas e do vento. Assim, Portugal encontra-se numa posição privilegiada não só para compensar o deficit natural de fontes de energia não renováveis mas também para ser pioneiro na diminuição da dependência energética em fontes de energias não renováveis e poluentes, colocando-se na vanguarda da demanda de um desenvolvimento sustentável.
Todas as iniciativas em prol de um ambiente mais verde são bem vindas. Mas esta que aqui se noticia, pelo seu carácter inédito e ambicioso, merece ser destacada.
Actualmente 28% da energia produzida nos Açores é renovável esperando-se que em 2015 este valor seja de 50% e em 2018 de 75%. A nível mundial a região é exemplo no que diz respeito à energia eólica e geotérmica, sendo mesmo líder mundial no segundo caso.
Não querendo “lançar foguetes antes da festa”, a ilha da Graciosa, do arquipélago dos Açores, poderá vir a ser a primeira região insular do mundo onde haverá o fornecimento de energia 100 % renovável.
Fonte:
http://pt.euronews.net/2011/05/02/ilha-da-graciosa-livre-de-co2/
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