A ecogestão é uma modalidade de gestão que, para além da administração de determinada empresa, contém a vertente da responsabilidade ambiental.
A auditoria ambiental é definida no diploma legal como “a avaliação sistemática, documentada, periódica e objectiva do desempenho ambiental de uma organização, do sistema de gestão e dos processos destinados a proteger o ambiente”.
Falando agora do EMAS é uma ferramenta ligada à gestão mas também de certa maneira à auditoria ambiental.
O EMAS é uma ferramenta comunitária de gestão para empresas, que tem como objectivo avaliar, planificar e melhorar a performance ambiental dessas mesmas empresas.
Nasceu em 1995 e começou por estar disponível no sector industrial alargando-se sucessivamente a outros sectores de actividade (públicos e privados). A última alteração ocorreu em 2009 e está em vigor actualmente.
Esta última alteração prende-se com a criação de um EMAS global criando-o mais atractivo, interligando-o com outros instrumento de prevenção e controlo ambiental.
O elemento a destacar no EMAS é a voluntariedade dos seus participantes. O EMAS está disponível para participação de todas as organizações interessadas desde que cumpram os requisitos do artigo 5º e desde que façam o pedido à APA.
O logótipo do EMAS funciona como um selo de qualidade europeu, que se pretende que traga toda uma série de benefícios externos, como uma melhor comunicação com as autoridades, uma maior apreciação pelos bancos e seguradoras, uma melhoria da imagem pública ou vantagens em futuros contratos com a Administração Pública. Daí que estejam previstas no artigo 10.º regras apertadas para o seu uso.
O EMAS já passou por fases de grandes sucessos como a fase inicial, no entanto agora está numa fase mais discreta. A solução quiçá passará por criar medidas de incentivo a que as empresas vejam o EMAS como um efectivo instrumento ambiental. NO entanto a crença no futuro deste instrumento é cada vez mais forte e este será o caminho para o progresso.
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