Li recentemente a notícia de que: "A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou 2011 como o Ano Internacional das Florestas, depois de 2010 ter sido o Ano Internacional da Biodiversidade, com um balanço muito positivo por parte do secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa. O tema para este ano, por sua vez, é 'Florestas para o Povo', sendo que foram escolhidas as florestas como protagonistas de 2011 'pela importância com que se revestem e pela pressão a que estão sujeitas'. O objectivo, avança a ONU, é sensibilizar para a gestão sustentável, conservação e desenvolvimento sustentável de todos os tipos de florestas. Ao longo dos próximos 12 meses, serão promovidas acções de sensibilização a nível mundial." Estas acções de sensibilização a nível mundial serão comandadas pela Comissão Nacional da UNESCO, em parceria com a Secretaria de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural.
Esta notícia assume especial importância porque as florestas cobrem cerca de 30% da superfície terrestre, e é nelas que se realiza a fotossíntese da qual depende a vida: produção de oxigénio a partir do dióxido de carbono. Elas são depositárias de dois quintos de todo o carbono armazenado nos ecossistemas terrestres, sendo consideradas como “pulmões do mundo” ou “sumidouros de carbono”.
Como se sabe, nos últimos cinco anos tem havido uma redução em 60% da desflorestação da Amazónia, a maior floresta tropical do planeta. Em Portugal, por sua vez, a floresta cresceu quase 75% no último século, adiantou o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Rui Barreiro, o que nos dá um balanço muito positivo. A floresta encerra uma grande biodiversidade e garante o necessário equilíbrio ecológico. Por isso, ela é cada vez mais reconhecida como um espaço de importância fundamental para a manutenção dos valores naturais e para a melhoria da qualidade de vida das populações.
Assim, quero deixar o apelo a que os países desenvolvam acções sob três linhas estratégicas:
• Evitar os incêndios florestais, através da limpeza dos terrenos, proibição de fogueiras, mais cuidado com as queimadas com fins agrícolas ou de pastorícia, que nunca devem ser feitas de manhã, campanhas publicitárias que alertam para o risco de incêndio, mais guardas florestais em vigilância pelas florestas, mais e melhores meios de combate aos incêndios;
• Reflorestação, com plantação de novas árvores depois do corte das velhas, tratar as árvores contra seres vivos prejudiciais (doenças e pragas);
• Fazer uma exploração racional das florestas, de forma a conservá-las ao máximo!
E voces... que medidas propõem?
Daniela Dias Vitorino
4º ano, Sub-turma 1
Nº 17252
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