terça-feira, 17 de maio de 2011

Temos todos nós o Direito a um bom ambiente, mas quanto ao dever de o proteger, só deveria recair sobre os ricos?


Nos anos 50 de Macau, as pessoas viviam modestamente. Quando iam a compras, levavam os seus cestos próprios. Usavam erves secas para atar carnes, papeis para embulhar pães e folhas de jornal para fazer sacos. Naquela altura, não havia sacos prásticos nem caixas prásticas, eles levavam recipientes próprios para comprar refeições nos restaurantes. Todos e quaisquer lixos eram queimaveís. Assim, eles aproveitavam para incentivar o fogo do fogão a lenha. As empresas de bebidas recolhiam garrafas de vidro e descontando para a próxima compra, latas usadas eram vendivéis ainda.

Assim faziam poupança mas não por terem pensado cuidar o ambiente. Hoje em dia, a qualidade de vida aumentou, já não é possível vivemos agora com aquele estilo da vida. Por tanto, para conservar o ambiente, temos de recorr à tecnologia moderna e criando alternativas. Foram inventados a lâmpada económica, a gasolina sem chumbo, o automóvel de energia híbrida e a energia solar, etc.

Todavia, isso implica um preço alto. Nenguém quer gastar mais para fazer poupança aos outros. Somos todos egoístas, só pensando em interesses próprios.

De facto, a Terra é um bem comum de todos os seres humanos ou não humanos. Temos de ter consciência de que um qualquer dos nós estragar este bem natural, suportamos todos o prejuízo. Porque o ar não tem fronteira, a água não tem fronteira, a radioactividade não tem fronteira, todas as fronteiras nacionais são artificiais. Por mais nós dividamos, a Terra é sempre unida.

Por isso, a consciência positiva de amar a nossa Terra unida e conservar o ambiente sem fronteira é bastante importante. A proteção ambiental é uma tarefa solidária.

O coração quente derrete todas as dificuldades.

De facto, a lâmpada económica tem uma vida mais longo que a lâmpada tradicional e consume menos energia. O automóvel de energia híbrida é valioso, mas poupa mais combustíveis. Cada pessoa, quer pobre quer rica, tem a sua maneira de viver a sua vida. Cada pessoa, quer pobre quer rica, tem a sua maneira de amar o seu amante. Não é menos verdade que cada pessoa, quer pobre quer rica, tem a sua maneira de cuidar o ambiente, desde que tenha a vondade, o tal coração quente.

A união faz a força.

Quem tem mais poder financeiro contribui mais para o estudo científico. O país que tem as melhores técnicas disponíveis partilha o seu conhecimento com o resto, desde que tenha a consciência do ambiente sem fronteira.

Em conclusão, temos todos nós o Direito a um bom ambiente e em contrapartida, o dever de o proteger, independente da força financeira. O dinheiro ajuda qualquer tarefa, mas não é necessário para realizar a mesma. Ser pobre nunca é o pretexto para não adoptar as medidas de protecção ambiental. A consciência e a vontade são sempre essenciais.

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